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Mega Operação da Polícia Civil em Patos e Região resulta na prisão de cerca de 10 pessoas; Advogados relatam dificuldades no acesso aos mandados de prisão durante ação

ação foi realizada em Patos, Passagem e Areia de Baraúnas, resultando na prisão de aproximadamente 10 pessoas, além da apreensão de armas e drogas.

07/01/2025 às 13h52
Por: Pabhlo Rhuan
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Mega Operação da Polícia Civil em Patos e Região resulta na prisão de cerca de 10 pessoas; Advogados relatam dificuldades no acesso aos mandados de prisão durante ação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Entorpecentes de Patos, deflagrou nesta terça-feira (7) uma grande operação com o objetivo de combater o tráfico de drogas e investigar os recentes homicídios ocorridos na cidade de Patos, localizada no Sertão da Paraíba. A ação foi realizada em Patos, Passagem e Areia de Baraúnas, resultando na prisão de aproximadamente 10 pessoas, além da apreensão de armas e drogas.

A operação teve início por volta das 7h da manhã. Os presos, entre eles uma mulher, foram conduzidos à Delegacia Central de Patos para os procedimentos legais. No entanto, a ação foi marcada por um episódio envolvendo os advogados de defesa, que levantaram preocupações sobre a formalização das prisões.

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Advogados que representavam alguns dos detidos informaram à nossa equipe que estavam tentando acessar os mandados de prisão, mas não estavam obtendo sucesso. Segundo eles, o direito de ter acesso aos documentos legais da prisão não estava sendo possível. O advogado doutor Corsino Peixoto Neto, que representava uma das pessoas presas, fez questão de registrar a situação: “Nós sequer recebemos o mandado de prisão que autorizou a prisão da nossa cliente. Ligamos nos identificando como advogados e pedimos o documento, mas o delegado disse que só daria depois, pois estava almoçando. Até agora, não recebemos o mandado”, afirmou Corsino.

O advogado ainda relatou que a situação gerou mais confusão, já que, segundo ele, a prisão de sua cliente deveria ter sido formalizada imediatamente, juntamente com a entrega do mandado de prisão. “Era para ter sido entregue às sete horas, quando ela foi presa. Até o pessoal da carceragem informou que não receberam os mandados de prisão”, completou.

Diante da situação, a reportagem entrou em contato com o delegado responsável pela operação, Diego Passos. Após a comunicação da equipe de reportagem, o delegado se dirigiu à delegacia e deu andamento ao caso junto aos advogados.

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