Após questionamentos sobre o serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e o atendimento à jovem Hermínia Conceição Siqueira Silva, odontóloga de 25 anos, que faleceu na manhã desta sexta-feira (24) na Unidade de Pronto Atendimento Otávio Pires de Lacerda (UPA), em Patos, o diretor repassou detalhes sobre o atendimento prestado à paciente. Ela era mãe de uma recém-nascida de apenas 11 dias.
Segundo João Chaves, diretor do SAMU, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência foi acionado por volta das 6h33min pelo esposo da vítima, que relatou que a paciente apresentava um quadro de mal-estar. Ao chegar ao local da ocorrência, a equipe de Suporte Básico (USB 01) constatou que a paciente havia sido acometida por um quadro de hipotensão ortostática (queda excessiva da pressão arterial). No exame físico, a paciente estava consciente e orientada, hipocorada (anêmica), hipotensa (com pressão arterial abaixo do normal), taquicárdica (com ritmo cardíaco acelerado), sem esforço ou desconforto respiratório, com extremidades frias e perfusão periférica normal. Puérpera de 11 dias pós-parto, negava comorbidades e/ou alergias, e relatava fazer uso de medicação (sulfato ferroso), com histórico de gestação de alto risco e diabetes gestacional (SIC). Quanto aos sinais vitais, apresentava pressão arterial de 100x60 mmHg, frequência cardíaca de 105 bpm, glicemia de 278 mg/dL e saturação de oxigênio de 81% em ar ambiente.
Ainda conforme João, a jovem foi encaminhada ao serviço da UPA (Unidade de Pronto Atendimento Otávio Pires) conforme regulação médica, por ser o local de assistência mais próximo, para que fosse estabilizada e transferida para a Maternidade Peregrino Filho posteriormente.
Na tarde desta sexta-feira (24), a direção da UPA Otávio Pires de Lacerda, em Patos, informou detalhes sobre o caso da jovem Hermínia Conceição Siqueira Silva, odontóloga de 25 anos, que faleceu na unidade após complicações de saúde. Ela era mãe de uma recém-nascida de 11 dias.
De acordo com a diretora Tássia Rangel, Hermínia foi levada pela SAMU às 7h30 com quadro de saturação baixa (81%), falta de ar, pressão baixa, sudorese, agitação e extremidades frias. Após ser medicada e realizar exames, seu quadro piorou e ela foi encaminhada para a área vermelha. Por volta das 8h, evoluiu para taquidispneia, pressão inaudível e parou cardiorrespiratóriamente. Foi intubada e manobras de reanimação foram realizadas, mas ela faleceu às 9h06min.
O médico plantonista suspeitou de tromboembolismo pulmonar (TEP) como causa da morte, com base nos exames laboratoriais, que mostraram d-dímero elevado e leucócitos altos. Hermínia tinha histórico de gestação de alto risco, com diabetes gestacional, e seu caso já havia sido encaminhado à maternidade. A UPA lamentou a perda da paciente e se solidarizou com a família.