Sexta, 23 de Maio de 2025
Polícia Patos

Seis meses após a morte de Ayla Evelly, de 5 anos, em Patos, família cobra justiça e celeridade no processo judicial

Segundo apurado pelo jornalsita Pabhlo Rhuan, a fase de instrução do processo foi concluída recentemente. Nessa etapa, testemunhas foram ouvidas e os réus prestaram depoimentos perante a Justiça.

02/05/2025 às 10h31
Por: Jornal Patoense
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Seis meses após a morte de Ayla Evelly, de 5 anos, em Patos, família cobra justiça e celeridade no processo judicial

Seis meses após o brutal assassinato da pequena Ayla Evelly Felix dos Santos, de apenas 5 anos, a família ainda vive o drama da impunidade. A tragédia ocorreu na noite de 29 de outubro de 2024, no bairro Monte Castelo, Zona Sul de Patos, e chocou toda a cidade e o Sertão paraibano. Desde então, os familiares clamam por justiça e cobram mais agilidade da Justiça no andamento do processo.

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Na ocasião, Ayla caminhava pela calçada quando foi atingida por disparos de arma de fogo. Os tiros, segundo a investigação, tinham como alvo o adolescente João Pedro da Silva Santos, de 17 anos, que também foi baleado, mas sobreviveu. A suspeita é de que os autores tenham confundido o jovem com outra pessoa envolvida em desavenças criminosas.

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Após diligências policiais, quatro homens foram presos suspeitos de participação no crime: Ryan, de 21 anos; Yan, de 24; Janailson, de 19 anos, conhecido como “Corujinha”, todos capturados em Patos; e um quarto indivíduo apelidado de “Puidence”, localizado em João Pessoa. A polícia apontou que os envolvidos atuavam de forma coordenada, com clara intenção de executar o adolescente.

Segundo apurado pelo jornalsita Pabhlo Rhuan, a fase de instrução do processo foi concluída recentemente. Nessa etapa, testemunhas foram ouvidas e os réus prestaram depoimentos perante a Justiça. O próximo passo será a apresentação das alegações finais pelo Ministério Público da Paraíba, que poderá pedir a condenação dos acusados com base nas provas colhidas. Em seguida, será a vez da defesa apresentar suas argumentações.

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Encerrada essa fase, o juiz responsável decidirá se os réus irão a júri popular, já que se trata de um crime de homicídio doloso. Caso a pronúncia seja decretada, o caso será levado ao Tribunal do Júri, onde sete jurados populares decidirão pela culpa ou inocência dos acusados. A sentença final será anunciada pelo juiz presidente, com base no veredito dos jurados.

A família de Ayla vive com a dor irreparável da perda e espera que, mesmo com a demora, a justiça seja feita.

Por Pabhlo Rhuan - Jornal Patoense

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