Sexta, 23 de Maio de 2025
Polícia Patos

Tribunal do Júri de Patos absolve acusados de envolvimento na morte de 'Alex do Lava Jato'. Crime segue sem condenações

Durante o julgamento, o Ministério Público reconheceu a fragilidade das provas apresentadas nos autos, pedindo a absolvição dos réus Manoel Douglas e Ygor Thales.

05/05/2025 às 17h00
Por: Jornal Patoense
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Tribunal do Júri de Patos absolve acusados de envolvimento na morte de 'Alex do Lava Jato'. Crime segue sem condenações

Em mais um capítulo da cobertura exclusiva conduzida pelo jornalista Pabhlo Rhuan, que tradicionalmente acompanha os principais julgamentos do Tribunal do Júri em Patos, Sertão da Paraíba, foi realizado na manhã desta segunda-feira (5) o julgamento de dois acusados pelo assassinato de Alex Pereira Guedes, conhecido como “Alex Juazeiro” ou “Alex do Lava Jato”.

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A sessão aconteceu no Fórum Miguel Sátyro e levou ao banco dos réus Manoel Douglas dos Santos de Oliveira, o “Doguinha”, de 26 anos, e Ygor Thales Morais Félix, conhecido como “Pé de Pato”, de 30 anos. Eles eram acusados de participação direta no homicídio registrado na noite de 9 de abril de 2020, por volta das 22h50, no bairro Jatobá, em Patos.

Segundo as investigações, Alex havia acabado de sair de uma loja de conveniência quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. A vítima foi executada com diversos disparos de arma de fogo e não teve chance de defesa.

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Durante o julgamento, o Ministério Público reconheceu a fragilidade das provas apresentadas nos autos, pedindo a absolvição dos réus Manoel Douglas e Ygor Thales.

Um terceiro envolvido no caso, Filipe Luan da Silva Xavier, conhecido como “Nerel”, de 26 anos, já não responde mais judicialmente. Ele foi assassinado a tiros em 19 de maio de 2022, também no bairro Jatobá, em Patos. O crime ocorreu na Rua Manoel Reinaldo, nas proximidades do Colégio Pingo de Mel. De acordo com as informações iniciais, Filipe dirigia um carro de cor preta quando foi alvejado por disparos efetuados por dois homens em uma motocicleta. Ele morreu ainda no banco do motorista.

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Com a absolvição dos dois réus e a morte do terceiro suspeito, o caso segue sem que ninguém tenha sido responsabilizado ou condenado judicialmente, mantendo-se como um mistério para a população patoense.

Por Pabhlo Rhuan - Jornal Patoense

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