A Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos prendeu, na manhã desta terça-feira (20), o quarto suspeito de envolvimento no desaparecimento e morte de José Valdinez Barbosa Pontes, conhecido como “Pica-Pau”. O crime, que gerou grande repercussão, continua sendo investigado pela Polícia Civil da Paraíba.
A prisão temporária foi cumprida em Patos. O homem detido tem 46 anos e foi identificado durante o avanço das investigações, que já resultaram em outras três prisões. Segundo a Polícia Civil, o crime foi praticado com requintes de crueldade.
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Na última sexta-feira (16), dois investigados foram capturados: A.F.P., de 26 anos, que tentou fugir em uma motocicleta, e M.C.M., de 52 anos, com quem foi apreendido um revólver calibre .38 com três munições intactas. Já no sábado (17), a DHE, com apoio da Polícia Militar de Teixeira, prendeu R.F.P., de 21 anos, em Maturéia (PB). Ele confessou ter esfaqueado a vítima e revelou detalhes da dinâmica do crime.
As investigações apontam que José Valdinez foi sequestrado em Patos e levado até a zona rural de Brejinho, em Pernambuco, onde foi morto. No local indicado por um dos suspeitos, a polícia encontrou roupas com cortes, uma cova e fragmentos de uma ossada humana, possivelmente da vítima.
O delegado Claudinor Lúcio, responsável pelo caso, afirmou que a motivação pode estar ligada ao histórico criminal de José Valdinez. Ele havia saído do sistema prisional cerca de dois meses antes do crime e era dependente químico. Foi visto pela última vez no dia 22 de abril, ao ser abordado por dois homens em uma caminhonete branca.
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O veículo foi identificado com apoio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e está registrado em nome de um morador de Maturéia. Com as provas colhidas, a Polícia Civil representou pelas prisões, autorizadas pela 1ª Vara da Comarca de Patos.
Segundo o delegado, a escolha por levar a vítima a outro estado teve como objetivo dificultar as investigações, uma vez que Maturéia não possui delegacia própria. As diligências seguem para identificar e prender outros envolvidos no crime.
Por Pabhlo Rhuan e DHE Patos
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