O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, atualizou na manhã deste sábado (7) o estado de saúde das vítimas do incêndio registrado no último dia 31 de maio, no bairro Santa Clara, em Patos, no Sertão da Paraíba. A tragédia que deixou uma pessoa morta e outras duas feridas, todas da mesma família.
Segundo a unidade hospitalar, Kelly Keltylly Faustino Lucena, de 33 anos, apresentou evolução no quadro clínico, foi extubada nesta manhã e está consciente, embora permaneça internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde segue sob monitoramento constante. Kelly sofreu queimaduras em cerca de 60% do corpo, principalmente na face e nos membros, e desde então vinha sendo mantida sob ventilação mecânica.
Já o filho dela, um bebê de apenas 1 ano e 4 meses, permanece internado na UTI Pediátrica, em estado grave. A criança sofreu queimaduras em aproximadamente 25% do corpo, atingindo áreas como o rosto, o tronco e o pé esquerdo. Por causa das lesões na região da face, ele apresenta complicações respiratórias e segue entubado, recebendo cuidados intensivos.
A mãe de Kelly e avó do bebê, Maria Faustino Lucena, de 58 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu na última quarta-feira (5), às 12h50. Ela havia sido transferida do Hospital Regional de Patos para o Hospital de Trauma de Campina Grande no domingo (1º) com cerca de 40% do corpo queimado, incluindo a face, o que agravou seu estado de saúde.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que apura a possibilidade de o incêndio ter sido provocado de forma intencional. Em contato com o jornalista Pabhlo Rhuan, o delegado Claudinor Lúcio, que acompanha o caso, informou que há indícios de que o fogo teria sido iniciado de forma criminosa, possivelmente pela própria dona da casa. Imagens do interior da residência estão sendo analisadas para ajudar na elucidação do caso.
Por Pabhlo Rhuan - Jornal Patoense
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